Segunda, 23 Novembro 2015 15:38

Força-tarefa tem dificuldades em borrifar casas em Candeias

Publicado por Assessoria de Comunicação
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forca tarefa09Candeias do Jamari está recebendo, desde o dia 17 de novembro mais uma força tarefa de combate e prevenção à malária, no Satélite, bairro com o maior número de registro de casos nos últimos meses. De janeiro a outubro foram registrados 987 casos e 243 recaídas, sendo 910 vivax e 77 falciparun, sendo que 43% dos casos foram no bairro Satélite, explica a apoiadora municipal para o controle da malária em Candeias do Jamari, bióloga Joana Sena, que está preocupada com a situação epidemiológica no município.

Após a confirmação no aumento dos casos de malária no município, a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde decidiram por uma parceria para combater a doença. O objetivo da força-tarefa é verificar possíveis criadouros do mosquito - ou de pessoas que apresentem sintomas - para diminuição da cadeia de transmissão da malária. A força tarefa foi confirmada pela diretora geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia – AGEVISA, Arlete Baldez, durante reunião com a secretária municipal de saúde, Djeimi Cheurie e demais técnicos da saúde e agentes comunitários no auditório do Batalhão de Polícia Militar Ambiental.

"O grande problema é que a maioria dos munícipes não está aceitando a borrifação nas suas casas e isso prejudica o bom andamento do trabalho, dificultando que possamos atingir a meta, que é borrifar 500 imóveis", informou Joana Sena, que acompanha a equipe epidemiológica, na busca ativa, com coleta de lâmina, feita pela agente de endemias, Ana Paula Amorim, no paciente Cristofer Conceição.

De acordo com Djeimi, o objetivo da administração União e Trabalho é continuar monitorando os casos de malária em Candeias do Jamari, realizando ações de combate e controle da doença. “Devemos trabalhar a estruturação do município em relação a equipamentos e proporcionar apoio técnico nas ações de campo, além de estabelecer e implantar fluxos para o atendimento e tratamento, ofertado gratuitamente pelo SUS”, ressaltou Djeimi, solicitando aos moradores que colaborem com a ação da equipe, na borrifação de suas casas.

A dona de casa Lucélia Ferreira, que mora na rua Rio Preto, no bairro Satélite, não teve nenhum caso de malária na sua família, mas aceitou a borrifação para prevenir a saúde de seus filhos. “Se o mosquito entrar na minha casa, ele vai encontrar um barreira e meus filhos estão protegidos”, comemora ela, por ter autorizado a ação.

De acordo com o prefeito Careca, um trabalho realizado de forma correta contribui para fazer o bloqueio da doença com facilidade. “Estamos juntos no combate à doença. O que tem que ficar claro é que essa doença é transmitida pelo mosquito Anopheles, bastante parecido com o pernilongo, que pode picar outra pessoa e assim aumentar o índice”, finaliza o prefeito.

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