A prefeitura de Candeias do Jamari, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), realizou na manhã dessa sexta-feira (9), no auditório da Escola Carlos Drummond de Andrade, o lançamento da Campanha Setembro Verde “Doe Órgãos, Doe Vida, A Vida Precisa Continuar", através da Central Estadual de Transplantes de Rondônia, o movimento realizado no município de Candeias, tem por finalidade conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos e conquistar novas adesões à causa.
A campanha visa estimular as doações de órgãos e tecidos para potencializar os transplantes e promover melhor qualidade de vida para quem precisa de órgão ou tecido sadio. Candeias aderiu ao serviço do Estado para se tornar um município participativo, para que haja captação de córneas através do banco de olhos do de Rondônia. Hoje, a fila do espera é de 296 pacientes, entre eles munícipes do Candeias. Com essa adesão, Candeias vai contribuir diretamente com o serviço de doação de córneas. A capacitação dos servidores de saúde é fundamental, e hoje eles estão recebendo esse treinamento. A equipe do banco de olhos está fazendo essa abordagem de treinamento e fará o acompanhamento diário.
O prefeito, Valteir Queiroz, participou da abertura do evento e ressaltou a importância da doação de órgãos, enfatizando que é doador. “Esta é uma oportunidade que temos para reforçar entre nossos colaboradores e a população a importância desse ato de humanidade, que é fazer continuar a vida de alguém que está precisando da doação para sobreveviver”. Ressaltou o prefeito.
Estiveram presentes no evento, vereador Jorge Saldanha, vereadora Jucilene Moraes, vereadora Kátia Meire, Secretária de Saúde Gerlânia Pereira, diretor da Unidade de Urgência e Emergência do município, Alex Assunção, Gerente de Enfermagem Jalisson Miranda, Coordenadora da atenção básica Ana Paula e os representantes Central Estadual de Transplantes do Estado, a Coordenadora do banco de olhos Helene Nobre e adjunta Anezia Izel.
Doação, como funciona?
A doação de órgãos ocorre mediante a autorização da família, mas para que isso aconteça, um processo criterioso é feito antes. O Protocolo de Morte Encefálica só é aberto depois de serem realizados exames que constatam a falta de atividade cerebral, e que descartem a reversibilidade do quadro. Depois disso, até que o protocolo seja fechado e o diagnóstico de morte cerebral é emitido, uma série de testes exames são feitos numa rotina que segue protocolos estabelecidos por órgãos e entidades.