Com o objetivo de debater as ações estratégicas para celebração do dia 2 de abril sobre a conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Prefeitura de Candeias do Jamari, por meio das secretarias municipais de saúde, educação, assistência social e família, juntamente com a vereadora Zilmar Domingos, promove durante a primeira semana de abril, uma série de atividades em alusão ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado no dia 2 de abril.
Durante a reunião, realizada na Secretaria Municipal de Educação, na tarde de terça-feira, 5, conduzida pela ex-secretária municipal de Educação, professora Ceiça Pinheiro, os participantes decidiram que a conscientização deve ocorrer durante a semana iniciando no 2 de abril, encerrando no dia 6, com objetivo de tornar o assunto parte do dia a dia.
De acordo com Ceiça Pinheiro, a Semana de Conscientização sobre o Autismo está baseada em três pilares:
1 – potencializar o conceito de autismo, esclarecendo suas potencialidades e limitações.
2 – tornar visíveis as pessoas com espectro autismo – TEA para tornar a convivência da pessoa com autismo e a sociedade mais respeitosa e harmoniosa e,
3 – Garantia de direitos da pessoa com autismo por meio de ações práticas baseadas nas políticas públicas e legislação vigente.
Na presença da vereadora Zilmar Domingos, dos secretários Clerivan Abreu (SEMASF), Cirsa Aparecida (SEMUSA), Ceiça Pinheiro (ex da SEMED), Marineide da Conceição (CRAS) e as mães atípicas Maria Pereira Lima, Wania Evangelista F. Chikoski, ficou definido que as ações serão desenvolvidas de forma inter setorial (Assistência Social, Educação e Saúde) e ainda com parcerias da comunidade local, com ciclo de mini palestras sobre direitos das pessoas com autismo, seletividade alimentar, manejos em situações de crise entre outras; formação de cuidadores e mediadores pedagógicos das escolas municipais; roda de conversa com as famílias dos autistas; Fixação de placas sobre autismo e atendimentos prioritários nas Unidades de Saúde e afins; atividades educacionais lúdicas para uma convivência harmoniosa na escola; emissão de carteirinha dos autistas; colocação de placas de sinalização em estacionamentos públicos e privados; mapeamento socioeconômico das crianças com autismo matriculadas na rede municipal.
“O TEA ainda não tem cura, mas o diagnóstico precoce permite o desenvolvimento de práticas para estimular a independência e a promoção de qualidade de vida e acessibilidade para crianças autistas”, finaliza Zilmar Domingos.