A Secretária de Educação Isabel Luz, recebeu nesta desta terça - feira (15) o Secretário de Estado da Agricultura de Rondônia (Seagri), Evandro Padovani e o presidente executivo da Associação das Escolas Famílias Agrícolas de Rondônia (AEFARO), Rivelino Sebastião para tratar da educação no campo.
O tema pautado foi o convênio que a Seduc tem com a Associação das Escolas Família Agrícola e a preocupação na busca de melhorias na qualidade da educação ofertada nestas escolas, onde o governo da Cooperação tem feito parceria com as escolas comunitárias visando a melhoria da educação ofertado no campo rondoniense.
No entendimento do presidente da associação, é somente por meio da educação que se pode diminuir a criminalidade e as diferenças sociais e o papel da associação que preside é buscar parceria que reforce as experiências do ensino no campo. “Queremos dar melhores condições às famílias de produtores”, destacou.
Em Rondônia existem escolas comunitárias que são consideradas Escolas Famílias Agrícolas, que desenvolvem um trabalho primoroso de ensino junto aos filhos de produtores rurais. As EFA’s, como popularmente são chamadas, conseguem incluir ao aprendizado a pesquisa e técnicas que são voltadas à agricultura e a melhoria da qualidade de vida do homem do campo. Nelas os alunos podem aperfeiçoar as técnicas apreendidas com os professores em suas propriedades rurais.
A secretária Isabel Luz reconhece o importante trabalho desenvolvido nas cinco escolas comunitárias que possuem o formato de Família Agrícola: EFA Chico Mendes em Novo Horizonte do Oeste; EFA Padre Ezequiel Ramin, em Cacoal; EFA Vale do Paraíso, em Ouro Preto do Oeste; EFA de Itapirema, em Ji-Paraná e a EFA Vale do Guaporé, em São Francisco do Guaporé.
“Estas escolas comunitárias possuem como principal bandeira o desenvolvimento rural sustentável, através da educação e formação dos jovens agricultores, atendendo a demanda de 31 cidades do interior do Estado”, lembra a secretária.
A Seduc terá sua Escola Família Agricola Abaitará, em Pimenta Bueno, que atenderápelo menos 120 alunos no curso de profissionalização em agroecologia, com quatro turmas, de trinta alunos cada, revezando-se duas a duas, no sistema de internato a cada quinze dias.
“O formato do ensino nas EFA’s segue a alternância de permanência do aluno na escola e no sítio, onde estes ficam quinze dias em internato na escola, para depois passar quinze dias no sítio ajudando no trabalho e aplicando os conhecimentos na prática familiar”, detalhou.
Texto: Madalena Marcelino
Fonte: ASCOM/SEDUC